terça-feira, 27 de janeiro de 2015

sorria.

Sorrisos me encantam.
Eita coisa bonita
Assim você me conquista
Com uma olhada nos olhos
E um sorriso sincero no rosto
Que atravessa a alma e vai morar no coração.
(Danilo Almeida)

domingo, 4 de janeiro de 2015

carta sem título endereçada a um certo alguém.

Quando eu te der um sorriso, tu não mais me dará um beijo
Porque amigo não beija, não beija com a paixão de um amor que outrora ardia
Não mais poderei te tocar e encontrar conforto em teu abraço
Jamais sem terminar magoado ou triste ou deprimido
Escondendo o sorriso que ilumina minha face
Tua visão me causando nostalgia
Teu cheiro agindo como veneno
Me trazendo memórias das nossas histórias de amor
Da alegria que carreguei
Do cheiro do cigarro que fumaste, do andar de mãos dadas naquela noite sem luar
Da coragem que eu tinha ao teu lado, a vontade de ser seu namorado
De ser eternamente seu, de te ter todo dia
De poder compartilhar minha alegria e ajudar a aliviar sua tristeza, sua dor
De te mostrar o que é o amor, de te amar e de te ter
De ser sua contradição, a balança que falta ao carneiro
Ser harmonia do seu dia-a-dia e você ser a tempestade do meu

(Danilo Almeida)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

a culpa deve ser das estrelas.

Eu sou muito cara de pau, sério. Tem milênios que não posto nada aqui e agora que preciso venho fazer desabafo, mas não aguento mais, ta ó: uma merda.
Comecemos então.
Primeiro: a greve acabou tem algumas semanas. Eu devia estar feliz, de verdade, mas não estou. Parece que tudo se acumulou de uma só vez e resolveu estourar de vez. Pra piorar, o inglês volta essa semana. Mais uma obrigação, menos uma manhã de sono (devo frisar que estou há algumas semanas sem dormir realmente bem?).
Segundo: as pessoas. As pessoas, cara... Não sei se eu que sou o problema ou se as pessoas são assim mesmo e eu que nunca notei.
Me sinto sozinho a maior parte do tempo, independente de estar ou não em companhia humana (algumas vezes preferiria ficar só mesmo, porque não tenho paciência pra quem ta começando. Sim, eu sou assim mesmo).
Terceiro: a música. Na moral, eu to endoidando, acho que to ficando biruta que nem o maestro do filme Le Concert (que eu suuuuper recomendo), uma fissura por esses compositores hardcore e a vontade de tocar essas peças sublimes... Eu sei que leva tempo. Eu não vou acordar amanhã tocando Paganini... Mas antes eu conseguia me contentar com o som da minha própria música. E agora... Tenho recital mês que vem e ta uma bosta, sério... Escolhi meu concerto suuuuper empolgado ai minha professora diz que é fácil demais pra mim, quando estou dando meu sangue por ele e não sai. Me sinto estacionado e não vejo melhoras na minha técnica e sinto meu som piorar.
Claro que tem uma dose de depressão diária da UFS na minha vida, né. Uma professora de anatomia que dá vontade de matar à paulada, mas usando um fêmur pra isso (atesto que precisei do corretor pra escrever fêmur, porque tava muito na dúvida. AH!! ISSO CAI NA PROVA DE AMANHÃ! </3).
Num texto passado escrevi: "Só me resta saber quantos compassos de pausa terei que esperar". Mais quantos, hein produção?! Pow! Já to cansando, viu!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

eu não sei.

Meu mal? Meu mal é me apegar demais as pessoas, é me permitir apenas ver o lado bom das coisas e ignorar o lado ruim. É por isso que nada dá certo, é por isso que eu não canso de errar e daí vem a decepção. Porque se a gente não aprende a dosar as coisas, nunca vai se dar bem. Porque não juntar um pouco de realidade a toda a fantasia que insisto em escrever na minha mente e consequentemente na minha história? Não sei, simplesmente não sei e não há muito o que fazer.
Eu, como ser humano, canso de sofrer, de me sentir inseguro e de ficar confuso. Tudo isso me desorienta, me desnorteia, tira meu chão. E ai, o que eu faço? Não sei, acho que ninguém sabe e nem deveria saber mesmo, porque se todo mundo tivesse o controle da situação, as coisas seriam ainda piores do que já são.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

amar.

Há tempos que venho lutando contra mim mesmo, pra não falar de amor. Porque amor te deixa bobo, sensível, vulnerável, sem saber o que fazer. Embora eu pareça pensar dessa forma, não é realmente verdade. Isso tudo é saudade, saudade de amar. De ter alguém por perto, pra dividir o mesmo teto, o mesmo chão. Mas devo ser realista, o amor não nos dá pista, não ensina como proceder. E por isso ele dói, machuca, arranha, não interessa se é sozinho ou na cama, ele deixa cicatriz.
Amor não é só um simples sentimento, acho até que deve ser o rei de todos os outros, porque quando se ama alguém você faz de tudo, revira, até descobre um novo mundo, só pra poder apresentá-lo a este alguém tão especial.
O amor é profundo, cruel e perigoso, você deve ter cuidado, muito cuidado quando se apaixonar. 

(Danilo Almeida)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

emocionar.

Ultimamente tenho escutado músicas de vários períodos diferentes. Ontem estava no Barroco, um tempo atrás estava no Romântico (como já lhes disse num post anterior), hoje dei uma olhadinha no clássico e daí por diante.
Ok, me descobri no Barroco. É o período que as músicas chamam mais minha atenção até agora (ainda tem MUUUITA música pra ouvir). E de todos os compositores que eu ouvi, até agora me agrada mais as músicas de Bach. Acho Bach fascinante, clássico, bonito, alegre, gostoso de ouvir (não de tocar, pelo que me disseram :P).
Realmente, Bach me fascina. Sempre to repetindo o mesmo concerto, ouvindo loucamente (abuso sem moderação) o concerto para 2 violinos em D minor (ré menor) de Bach, pra mim ele é o mais bonito dentre todas suas composições. É atualmente, meu concerto favorito.
No período Barroco tem ainda muitos outros nomes que eu adoro, que é Vivaldi e Corelli (esse eu descobri tem poucos dias, mas já me conquistou de tal forma que venho até fazendo propaganda pra meus amigos). Concerto em A minor (lá menor) de Vivaldi é o meu favorito dele, é tão bonito e elegante que não importa quantas vezes eu o ouça, nunca enjoarei. Corelli me conquistou pela sua sonata nº 1 para violino e "La Folia", ultimamente tenho ouvido La Folia como se não houvesse amanhã. É tudo maravilhoso e a cada dia que passa eu vou descobrindo um pouco mais da música e me apaixonando cada vez mais.
Aqui eu sei e tenho certeza, é pra vida toda!

Pra contagiá-los hoje escolhi 3 músicas pra vocês:

• Concerto para 2 violinos em D minor, de Bach, solado por Arabella Steinbacher (violino 1) e Akiko Suwanai (violino 2).



• Concerto in A minor, de Vivaldi, solado por Itzhak Perlman.



• La Folia, de Corelli, performado por Miko Hakamata no violino e por Alan Brown no piano.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

poesia.

Já falei aqui sobre o que eu acho da poesia. É fascinante, ao meu ver.
Hoje trago a vocês uma das minhas poesias... não, acho que parece mais com uma oração ou um apelo, mas ainda assim é válida. Minha favorita:

Acalmai meu coração

Tenebroso pesadelo que roubou-me o sono
Arrancou-me os sonhos pelos quais lutei
O caminho é escuro, não vejo por onde andar
Mas todo túnel tem fim, eu hei de achar a luz
Acalmai estas brisas que me atormentam
Ralentai o doce ritmo dos ventos
E dai mais tempo ao tempo
E então alegrai meu pensamento 
Por mais de uma vez andei tropeçando
Pelos cantos chorando, sem saber o que fazer
Sem saber como prosseguir
Desesperado, assustado, pensando em fugir 
Mas preciso de forças, não posso desistir
Após toda essa tempestade o arco-íris vai surgir
Limpar todo o céu, afastar a escuridão
Então finalmente, hei de acalmar meu pobre coração 
Acalmai estas brisas que me atormentam
Ralentai o doce ritmo dos ventos
E dai mais tempo ao tempo
E então alegrai meu pensamento.

(Danilo Almeida) 
Tudo bem, concordo que é um pouco melancólico, mas era um momento bem complicado quando escrevi.
Mas continuo achando fantástico e meu favorito dentre os muitos.
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