segunda-feira, 21 de julho de 2014

a culpa deve ser das estrelas.

Eu sou muito cara de pau, sério. Tem milênios que não posto nada aqui e agora que preciso venho fazer desabafo, mas não aguento mais, ta ó: uma merda.
Comecemos então.
Primeiro: a greve acabou tem algumas semanas. Eu devia estar feliz, de verdade, mas não estou. Parece que tudo se acumulou de uma só vez e resolveu estourar de vez. Pra piorar, o inglês volta essa semana. Mais uma obrigação, menos uma manhã de sono (devo frisar que estou há algumas semanas sem dormir realmente bem?).
Segundo: as pessoas. As pessoas, cara... Não sei se eu que sou o problema ou se as pessoas são assim mesmo e eu que nunca notei.
Me sinto sozinho a maior parte do tempo, independente de estar ou não em companhia humana (algumas vezes preferiria ficar só mesmo, porque não tenho paciência pra quem ta começando. Sim, eu sou assim mesmo).
Terceiro: a música. Na moral, eu to endoidando, acho que to ficando biruta que nem o maestro do filme Le Concert (que eu suuuuper recomendo), uma fissura por esses compositores hardcore e a vontade de tocar essas peças sublimes... Eu sei que leva tempo. Eu não vou acordar amanhã tocando Paganini... Mas antes eu conseguia me contentar com o som da minha própria música. E agora... Tenho recital mês que vem e ta uma bosta, sério... Escolhi meu concerto suuuuper empolgado ai minha professora diz que é fácil demais pra mim, quando estou dando meu sangue por ele e não sai. Me sinto estacionado e não vejo melhoras na minha técnica e sinto meu som piorar.
Claro que tem uma dose de depressão diária da UFS na minha vida, né. Uma professora de anatomia que dá vontade de matar à paulada, mas usando um fêmur pra isso (atesto que precisei do corretor pra escrever fêmur, porque tava muito na dúvida. AH!! ISSO CAI NA PROVA DE AMANHÃ! </3).
Num texto passado escrevi: "Só me resta saber quantos compassos de pausa terei que esperar". Mais quantos, hein produção?! Pow! Já to cansando, viu!

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