domingo, 4 de janeiro de 2015

carta sem título endereçada a um certo alguém.

Quando eu te der um sorriso, tu não mais me dará um beijo
Porque amigo não beija, não beija com a paixão de um amor que outrora ardia
Não mais poderei te tocar e encontrar conforto em teu abraço
Jamais sem terminar magoado ou triste ou deprimido
Escondendo o sorriso que ilumina minha face
Tua visão me causando nostalgia
Teu cheiro agindo como veneno
Me trazendo memórias das nossas histórias de amor
Da alegria que carreguei
Do cheiro do cigarro que fumaste, do andar de mãos dadas naquela noite sem luar
Da coragem que eu tinha ao teu lado, a vontade de ser seu namorado
De ser eternamente seu, de te ter todo dia
De poder compartilhar minha alegria e ajudar a aliviar sua tristeza, sua dor
De te mostrar o que é o amor, de te amar e de te ter
De ser sua contradição, a balança que falta ao carneiro
Ser harmonia do seu dia-a-dia e você ser a tempestade do meu

(Danilo Almeida)

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